
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) lançou a 4 de outubro um novo concurso para a atribuição de 130 casas com renda acessível, distribuídas por 24 concelhos de todo o país.
As habitações em causa têm tipologias de T1 a T5, e fazem parte do Programa Arrendar para Subarrendar, que visa facilitar o acesso a habitação a preços mais acessíveis.
Os fogos estão distribuídos por 24 concelhos de todo o país, situando-se, nomeadamente, no Algarve, em Albufeira; na Área Metropolitana de Lisboa, em Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira e Seixal; na Área Metropolitana do Porto, em Gondomar, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Valongo e Vila Nova de Gaia; na Região Autónoma dos Açores, na Praia da Vitória; e ainda nas Caldas da Rainha, Coimbra, Penacova, Ponte da Barca e Torres Vedras.
Os interessados devem submeter as suas candidaturas online, no Portal da Habitação, até 1 de novembro, enviando as informações necessárias sobre o agregado familiar e as respetivas declarações de rendimento. O sorteio das candidaturas admitidas terá lugar a 5 de novembro, às 11h00, em ato público transmitido online.
Portugal é o 2º país da UE onde os preços das casas mais sobem
No segundo trimestre deste ano, os preços das casas subiram 1,3% na zona euro e 2,9% na União Europeia, face ao ano passado, segundo os mais recentes números do Eurostat. Os maiores aumentos homólogos verificaram-se na Polónia (17,7%), Bulgária (15,1%) e Lituânia (10,4%), enquanto os recuos mais significativos ocorreram no Luxemburgo (-8,3%), Finlândia (-4,8%) e França (-4,6%).
O serviço de estatísticas europeu mostra que, entre abril e junho, os preços subiram 1,8% na zona euro e 1,9% na União Europeia, face ao trimestre anterior. Portugal registou a segunda maior subida em cadeia do conjunto europeu, de 3,9%, praticamente duplicando a média europeia.
Neste trimestre, entre os Estados- -membros, seis países registaram quedas nos preços das habitações em termos anuais, enquanto 20 observaram aumentos. Só a França e a Bélgica registaram uma ligeira descida dos preços (-0,2% em ambos os casos), enquanto a Hungria manteve os valores estáveis. A Croácia liderou os aumentos (4,3%), seguida por Portugal (3,9%) e Espanha (3,6%).
Fonte: Público Imobiliário