Analisando os quase €34 mil milhões que o sector movimentou em 2019, concluiu-se que a maior parte do dinheiro vem de investidores estrangeiros.
Foram eles quem mais investiu na compra de edifícios de escritórios ou de centros comerciais, na compra de imóveis e terrenos para reabilitação e construção e também na compra das carteiras dos ativos tóxicos da banca.
Só na venda de casas é que a primazia é ainda dos portugueses. É verdade que há muitos estrangeiros a comprar casa em Portugal, mas esse mercado será sempre nacional e, segundo as estimativas das consultoras, a tendência é que este ano haja um reforço da procura por parte dos portugueses.
Não só porque as taxas de juro se vão manter baixas, fazendo com que a taxa de esforço num empréstimo seja mais reduzida, mas também porque a classe média tem hoje mais poder de compra. Podem é não encontrar a casa que procuram no imediato, porque há uma grande falta de oferta de habitação a preços ditos acessíveis.
“E não são T1 a €200 mil ou €250 mil que procuram.
Esse tem de ser o preço de um T3 num empreendimento novo, por exemplo, na margem sul do Tejo”, repara o CEO da CBRE, Francisco Horta e Costa.
FONTE: Expresso