
Recentemente numa sala de espera, de uma agência imobiliária, eis que ouvimos, “João, já sei que não apreciou os dois imóveis que lhe mostramos, mas tenho aqui um para lhe apresentar, vai ver que é uma casinha para a vida, até tem jacuzzi!”
Aquela expressão chamou-me a atenção. Se o João era a pessoa que estava sentada ao meu lado há 5 minutos atrás, então não devia ter mais de 30 anos!
Uma casinha para a vida, para o João?!?!?
Como é do senso comum ao longo dos tempos os especialistas de marketing têm vindo a padronizar e a classificar as diversas gerações de consumidores.
A primeira geração apresentada por vários especialistas de marketing são os Tradicionais, nascidos até ao ano de 1945, provenientes de duas Grandes Guerras Mundiais e da Grande Depressão de 1929; os Baby-Boomers, os filhos do pós-guerra, nascidos entre 1946 e 1964; a geração X, os que já pensam na qualidade de vida, nascidos entre 1965 e 1979; geração Y, os que nasceram no meio das novas tecnologias, que nasceram na década de 80, entre os anos de 1980 e 1990; e a geração Z, nascidos após 1990.
Mas o que distingue, do ponto de vista do consumidor, as principais gerações de compradores da atualidade?

Depois de analisarmos a imagem anterior, o argumento de venda utilizado “da casinha para a vida”, continua a fazer sentido para um consumidor da geração Y como o João?
Para podermos fazer propostas de valor adequadas, é de extrema relevância conhecermos o nosso cliente. Há que prestar atenção aos detalhes.